Como diagnosticar sífilis congênita?
Como diagnosticar sífilis congênita?
Diagnosticar clinicamente e por testes sorológicos da mãe e do recém-nascido; exame de campo escuro das lesões cutâneas e, às vezes, amostras da placenta e do cordão umbilical podem ajudar a diagnosticar precocemente a sífilis congênita.
Como acontece a avaliação complementar do RN com suspeita de sífilis congênita?
A avaliação complementar do RN com suspeita de sífilis congênita deve incluir: VDRL (realizado em sangue periférico do RN e não no sangue do cordão umbilical). Radiografia de ossos longos (metáfises e diáfises de tíbia, fêmur e úmero). Líquor cefaloraquidiano (VDRL, celularidade e proteinorraquia).
Como é feito o tratamento da sífilis congênita?
- O tratamento da sífilis congênita é sempre feito com injeções de penicilina, no entanto, as doses e duração do tratamento variam de acordo com o risco de infecção do bebê, sendo que o tratamento mais longo dura até 14 dias. Veja como é feito o tratamento em cada tipo de risco do bebê.
Qual a causa da sífilis?
- A sífilis é uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST) curável e exclusiva do ser humano, causada pela bactéria Treponema pallidum. Pode apresentar várias manifestações clínicas e diferentes estágios (sífilis primária, secundária, latente e terciária).
Qual o compromisso do Brasil com a sífilis congênita?
- Em 1995, pela resolução CE 116.R3 da Organização Pan-Americana de Saúde, o Brasil, juntamente com outros países da América Latina e Caribe, assumiu o compromisso para a elaboração do Plano de Ação, visando a eliminação da sífilis congênita nas Américas até o ano 2000.
Quando foi notificada a sífilis congênita?
- Desde 1986, a sífilis congênita é de notificação compulsória, tendo sido incluída no SINAN (Sistema de Informação de Agravos de Notificação). Entretanto, embora a subnotificação tenha sido a regra, entre os anos de 19 foram notificados 24.448 casos da doença neste intervalo de tempo.